sábado, 26 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Carta ao tempo
Ó tempo! 
O q posso fazer com você?
Queria poder Pará-lo até que surgisse um novo motivo pra você continuar a passar.
Eu o deixaria ir se me trouxesse de volta o meu sorriso ou então levasse junto com você a minha tristeza.
Até já lhe pedi de volta aquela época em que fui feliz e q você levou embora sem me perguntar se podia.
Ó tempo!
Você nunca me dá mais um segundo para eu aproveitar mais a pessoa que está comigo.
Por que você foi tão cruel deixando a minha radiante juventude ir embora?
Chega a ser irônico eu repetir tanto esse “embora”, pois quer dizer “em boa hora”, mas eu teimo que significa o contrário muitas vezes.
Ô tempo!
Pelo menos você me trás a sabedoria e a maturidade das quais eu preciso pra não te matar.
Você faz com que meus momentos ruins passem, e isso me conforta, porém, às vezes você retarda os tristes episódios de minha vida, me obrigando a suportá-los.
Não te iludas com minha gratidão, porque ainda continuo te odiando.
Você não tem idéia de como me sinto ao ver aquelas fotos que tirei há 10, 20, 30 anos atrás. Ali eu não tinha a menor noção do que você era capaz de fazer comigo. Eu não imaginava que você iria passar, mas bem que me avisavam. Toda essa minha amargura é por que eu não soube te aproveitar. A cada dia que passava, com eles iam os momentos em que deixei de viver, mas você não se importou em me dizer que eu me arrependeria disso
Hoje estou aqui com você desabafando. Você não pode fazer nada por mim, eu sei; apenas me ouvir enquanto vai embora. 
Mais uma vez o “embora”.
Está bem, pode ir. Agora não te odeio tanto. Estou aliviado.
Daqui a algum tempo vou escrever outra carta pra você. Dessa vez espero está te agradecendo mais do que te acusando.
Um abraço.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Ainda em construção
Por que temos a infelicidade de termos nossos destinos separados daqueles quem amamos?
Talvez se conseguíssemos falar daquilo que temos vontade de dizer, as coisas tomassem outro rumo, pois o que é dito no presente tem grande importância na construção do futuro e, por ocultar o que sentimos, experiências maravilhosas não são vividas: aquele beijo não é dado; aquela frase que nos faria a pessoa mais feliz do mundo não é ouvida; o porre que faria com que ríssemos uns da cara do outro ao acordarmos com ressaca não é tomado; em fim, a vida vai ficando cada vez mais limitada porque temos a miserável mania de sufocar nossos sentimentos, deixando eles num canto esquecidos e dando espaço a uma medíocre existência, sempre forçando a mente a imaginar como seria se tivéssemos dado pelo menos uma chance a nós mesmos.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Espero que um dia essa agonia acabe. Que quando eu perguntar se tudo está indo bem, ouvir que sim, que apesar de não está perfeito, está muito bem. Que o sorriso que eu receber seja completo e não com uma tristeza oculta que force a minha sensibilidade a enxergá-la. Quero encontrar alguém que me diga que acredita nas pessoas apesar das desilusões, que sempre tenha uma chance pra dar. Do jeito que as coisas estão não sinto o mínimo de prazer em respirar o ar do lado de fora, pois só vou respirar a malícia que é exalada a cada expiração que acontece. Verei também os olhos desiludidos, sem esperança e achando que tudo isso não passa de uma bobagem. Sei que pensam dessa mesma forma, mas suas tristes experiências os fizeram fechados para suas próprias alegrias. Escrevo o que sinto por não encontrar alguém para compartilhar isso numa conversa. Talvez eu nunca encontre esse alguém, ou talvez eu tenha que escrever tudo o que eu sentir, ou talvez, um dia, eu seja igual a todos.
sem título
O tempo passa e acabamos vendo o mundo de uma outra forma. Os medos não nos atormentam mais, os segredos perdem seu mistério; alguns amigos deixam de fazer parte das nossas vidas: ou eles vão embora, ou mudam, ou vão embora mudados. Bom seria se pudéssemos congelar o tempo nos melhores momentos das nossas vidas. São apenas o ciclo natural da vida os encontros e as despedidas. Pessoas que partem sem explicação e pessoas que não explicam porque partem, simplesmente se vão deixando saudades. As lembranças servem de consolo sem trazer o arrependimento, nos deixando apenas felizes por termos vivido momentos tão bons.
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